quarta-feira, 27 de abril de 2016

Ensaio fotográfico: À Luz dos Direitos

 
Ser (tão) de luz

Um olhar sobre a região das Espinharas, na Paraíba

Fotos: Juliana Galvão
Textos: Márcia Marinho








Tempo que se mede na espera;
Espera que se mede com calma;
o acender do fogão a lenha;

até que a lenha seja brasa


 
 
 
 
 

Olhos que se arregalam,
nutridos de esperança;
Um punhado de alegria,
No colo de uma criança.

 

Nem mesmo a idade gasta,
nem mesmo o sol a pino,
faz seu José descansar,
Abandonar seu destino.
A água ali é sagrada,
alimento cristalino.




 
 
 

Pode até faltar comida,mas prece não pode faltar.Na casa do sertanejo,Sempre haverá um altar.
 
 


É devoção a Maria,Confiança em São José,Dezenove de março,É festejado com fé.
 
 
 



A reza tem endereçoDe proteção e clamor,Que venha chuva abundante,Para plantar sem temor.







 
 


Naquele Sertão ardente,
A vida segue seu passo.
O homem na sua lida,
O gado cevando no pasto.
A prosa ao cair da tarde,
Faz esquecer o cansaço.
 

 
 

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