O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5, desembargador federal Rogério Fialho Moreira, anunciou, nesta sexta-feira (4/3), algumas medidas para reduzir as despesas de custeio, cuja verba para 2016 foi cerca de 40% menor que o ano passado. Uma medida concreta que será adotada a partir desta segunda (7): o ar-condicionado será ligado às 8h30 e desligado, às 19h, nas segundas, terças e quartas. Já nas quintas e sextas, o ar-condicionado estará disponível das 8h30 às 17h30. Nas quintas, considerando as sessões de julgamento da 1ª e da 3ª Turmas, o ar será ligado no 2º andar às 7h30. O funcionamento dos prédios anexos (I, II e III), por não envolverem atendimento ao público externo, encerrará às 17h.
“Essa sistemática redundará em significativa economia e respeitará a dinâmica natural de funcionamento do Tribunal. Eventuais ajustes poderão ser feitos oportunamente”, explica Fialho, alertando que, no intervalo entre 17h30 e 20h30, é cobrada a chamada ‘tarifa de hora de ponta’, em torno de 350% mais cara que a normal. O presidente do TRF5 também anunciou que, a partir da próxima semana, a equipe técnica da Subsecretaria de Infraestrutura e Administração Predial (SIAP) iniciará testes para ajustar o funcionamento dos elevadores ao fluxo de usuários.
RECURSOS HUMANOS – Rogério
Fialho antecipou que a Presidência está promovendo uma revisão em vários
contratos, mediante a renegociação dos preços com os fornecedores dos bens e
serviços, bem como a supressão do que não é indispensável para o funcionamento
de nossas unidades. Dessa forma, neste primeiro momento, 16 postos de serviços
terceirizados serão diminuídos.
“Os cortes na proposta
orçamentária foram profundos e exigem medidas duras. Algum desconforto será
inevitável. Por isso, peço a compreensão e o apoio de todos, para que se engajem
nas iniciativas propostas, contribuindo para a economia de recursos e tentando
adaptar-se à nova realidade”. Em relação aos estagiários, a orientação inicial é
a de não repor as vagas que surgirem. “Tenho acompanhado pessoalmente cada uma
dessas deliberações, que, como disse, são sempre muito difíceis. O monitoramento
dessas providências será permanente, a fim de avaliarmos se elas produzem os
resultados esperados, se são suficientes ou se precisam ser reforçadas”,
assegurou o presidente do TRF5.
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